terça-feira, 26 de abril de 2011

Apenas gosto.

Gosto de beijos doces, de lábios molhados, de meninos engraçados. Gosto de deitar na praia. Gosto de correr, e sentir o gosto da liberdade. Sentir que é possível ir além dos sonhos. Gosto dos dias de sol. Gosto de caminhos intermináveis. Gosto de músicas que te fazem acreditar, que é possível voar. Gosto de saber que eu faço a diferença, que melhoro o mundo e que conseguirei fazer todos executarem essa tarefa. Gosto de fotografar imagens que vão além dos olhos. Gosto dos momentos que não queremos que acabe. Gosto de cantar letras que fazem as pessoas pensarem. Gosto de me vestir de uma forma apenas confortável. Gosto de abraços calorosos. Gosto de olhares verdadeiros. Gosto de sorrisos amorosos. Gosto de comidas cheirosas. Gosto de rir na chuva. Gosto de imaginar baldes de ouro, guardados por duendes, no fim dos arco-íris. Gosto de procurar constelações nos céus estrelados. Gosto de escrever belas palavras. Gosto de sentir saudades dos bons momentos. Gosto de viver os dias loucamente, de aproveitar o máximo e não ter medo de cair. Gosto de viver, simplesmente por viver. Simplesmente para ver sorrisos maravilhosos. Gosto de acreditar que vivo no país das maravilhas, porque lá, eu sou feliz. Lá eu não tenho medo do escuro.

5 comentários:

  1. "Gosto de imaginar baldes de ouro, guardados por duendes, no fim dos arco-íris."
    Porque enquanto acreditarmos, eles existiram.Mas os únicos que podem ver, são aqueles como nós, que queremos ser puros de coração,e que acreditam em coisas simples e que gostam de coisas simples!
    Sua fofa, amei o post!

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  2. Olha só que bonito Maira:

    PRESENÇA

    É preciso que a saudade desenhe tuas linhas perfeitas,
    teu perfil exato e que, apenas, levemente, o vento
    das horas ponha um frêmito em teus cabelos...
    É preciso que a tua ausência trescale
    sutilmente, no ar, a trevo machucado,
    as folhas de alecrim desde há muito guardadas
    não se sabe por quem nalgum móvel antigo...
    Mas é preciso, também, que seja como abrir uma janela
    e respirar-te, azul e luminosa, no ar.
    É preciso a saudade para eu sentir
    como sinto - em mim - a presença misteriosa da vida...
    Mas quando surges és tão outra e múltipla e imprevista
    que nunca te pareces com o teu retrato...
    E eu tenho de fechar meus olhos para ver-te.

    Mario Quintana

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